Se você já foi reprimido por sistemas religiosos que te ofereceram algum tratamento milagroso para transforma-lo em hetero, mas conseguiu se libertar dessa mentira, seja bem vindo. Venha ajudar quem ainda está aprisionado a encontrar a verdadeira liberdade.
O Deus que não estava lá (The God Who Wasn't There, 2005) é um documentário de Brian Flemming incluindo, entre outros, Richard Dawnkins, que objetiva questionar os dogmas do Cristianismo. Flemming foi levado a estudar em um colégio religioso por seus pais, até então, tempos depois começar a perceber que estava sendo levado a acreditar em fé e não em evidências. Talvez por isso ele sentiu-se motivado a criar o documentário, como forma de tentar abrir os olhos de pais e crianças que são condicionados a se guiarem pela fé, sem questionar as evidências. Flemming investiga a evidência para a existência de Jesus, concluindo que é altamente provável que o salvador cristão nunca viveu realmente.
Essa é uma realidade ainda muito comum nos EUA que assim como o Brasil conta com um eleitorado religioso significativo, o que se constitui como um perigo ao bem-estar de uma nação. A escola que Flemming estudou ainda existe e ele mesmo vai até o diretor da instituição para questioná-lo, uma das melhores partes do documentário. O documentário segue através de entrevistas com historiadores, cientistas e religiosos. A idéia norte do documentário é levar o espectador acostumado a acreditar na fé a questionar-se: e se eu estiver errado? --; ao longo, muitos cristãos são entrevistados e deixam evidente que simplesmente acreditam porque são levados a acreditar que essa é a verdade, pois a maioria deles não sabem dizer sobre quando Jesus Cristo possivelmente nasceu, onde, os costumes da época, etc. Além de dizer que Jesus é o "Salvador".
Flemming, atuando como provocador e promotor, lançou três campanhas de mídia inusitada para apoiar seu documentário, que ganhou grande atenção da televisão, rádio, jornais e revistas: em dezembro de 2005, a empresa Flemming Beyond Belief Mídia, descaradamente declarou "Guerra ao Natal" e enviou tropas de voluntários para as ruas das cidades dos EUA para dar cópias de "O Deus Que Não Estava Lá". Em abril de 2006, Brian Flemming juntamente com o chamado Pelotão Resposta Nacional (um programa de rádio ateísta na internet), começou a "Guerra na Páscoa" para "provocar uma conversa sobre os perigos da crença religiosa". Os participantes foram convidados a colocar DVDs do documentário dentro ou perto de igrejas cristãs e enviar fotos dessas ações em troca de DVDs.
Este filme é uma ficção, mas histórias como essa não são tão incomuns no nosso dia a dia. Falando de homofobia e intolerância religiosa esse suspense te prende do início ao fim, eu particularmente gostei muito.
Sinopse:
Os namorados Robbie e Trey subitamente encontram intolerância e hostilidade do seu novo vizinho, Chris Boyd, filho de um pastor fundamentalista. Uma noite, Trey vai passear a noite com seu cão e é agredido. Imediatamente, Chris se torna o principal suspeito. Sem apoio das autoridades, Robbie recebe a ajuda de algumas fontes improváveis para executar um plano desesperado e perigoso que revela segredos que muitas vidas vão virar de cabeça para baixo e, em última instância, levar o agressor à justiça, independentemente das consequências.
Ficha Técnica:
Hate Crime 2005 (legendas em português)
Diretor: Tommy Stovall
USA, 2005, English
Crime, Drama, Mystery, Thriller
103min
Elenco: Seth Peterson, Bruce Davison, Chad Donella, Cindy Pickett, Brian J. Smith, Susan Blakely, Lin Shaye, Farah White, Giancarlo Esposito, Sean Hennigan, Brandy Little, Ben Bathman, Luke King, Earl Browning III, Scarlett McAlister
Já postamos aqui no blog trechos desse documentário, especificamente o testemunho deMary Lou Wallner
que conta a história de sua filha lésbica que se suicidou por não ser aceita pelos pais.
Hoje trazemos o documentário completo para vocês baixarem e se possível "esquecer" o dvd/pc ligado na sala para os seus pais assistirem (risos).
Caso o link esteja quebrado me informe para que eu possa
disponibilizar um novo.
Pode o amor entre duas pessoas ser uma abominação? O abismo separando homossexuais e cristãos é de fato tão grande quanto aparenta? Como a Bíblia pode ser usada para justificar ódio? Estas são as questões no coração de Daniel Karslake em "Como Diz a Bíblia". Este provocador e divertido filme concilia homossexualidade com interpretações e traduções literais da Bíblia. Através das experiências de cinco famílias tradicionais americanas, descobrimos como as pessoas conseguem, ou não, lidar com um filho gay. Ouvimos vozes respeitadas, ligadas a diversas religiões. Segundo notas da produção, o filme oferece cura, clareza e compreensão a quem quer que seja capturado na mira das escrituras religiosas, independente de sua orientação sexual.
Se existem GGs (Gospel Gays) claro que JGs (Judeus Gays) também né?
E hoje nosso post especial é dedicado a religião "mãe do cristianismo". Eu já tinha vontade de fazer um post sobre o tema, mas hoje um amigo me enviou um video do Omer Tobi abordando o tema, então decidi tirar a idéia do papel.
“Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher. É uma abominação.” Assim diz a Torá, que, como a maioria dos tratados religiosos, abomina relações homossexuais. Prometer que os gays “certamente serão condenados à morte; seu sangue deverá ser escorrido por eles” é provavelmente uma das poucas coisas que judeus, muçulmanos e cristãos partilham entre si. Apesar da pena de morte não ser praticada no judaísmo desde que Jesus apareceu, a homossexualidade é vista como um tipo de doença mental, que possivelmente pode ser curada através de terapia e reabilitação, assim como em muitas igrejas católicas e evangélicas.
Diretor israelense Haim Tabakman
O diretor israelense Haim Tabakman resolveu abordar esse tema em Eyes Wide Open (Pecado da Carne), um filme fantástico sobre um pai de quatro filhos em Jerusalém que se apaixona por um estudante de 19 anos. Eventualmente, a comunidade descobriu – os resultados foram homofóbicos. É um drama tenso e brilhante.
Vice: Que tipo de reações você viu quando começou a fazer o filme?
Haim: Reações diferentes. Nos extratos mais sérios e intelectuais, [o filme] foi considerado muito fácil, com muita exploração e voyeurista. E, claro, as pessoas religiosas que conhecia me diziam para não o fazer. Tipo: “por que pegar dinheiro do governo para fazer um filme sobre esse assunto?” Foi um grande desafio, fazer este filme foi uma grande tarefa. Queria fazer algo verdadeiramente significante. O herói do filme vive destroçado, pois é completamente devoto à religião – o problema é que há uma falha na religião judaica em não reconhecer que um homem pode ter inclinação para dormir com outro.
Teve algum ator ou membro da equipe que não quis participar do filme por causa do seu tema polêmico? Tive problema com atores que não quiseram fazer parte do projeto, mas por um lado eu me senti abençoado por isso. Em Israel não existem muitos atores de qualidade, e o fato dos atores mais comuns terem recusado participar graças à natureza do projeto fez com que eu tivesse que procurar mais e experimentar outros. É bom trabalhar com pessoas com gana de representar.
Soube que você teve apoio de pessoas religiosas que preferiram se manter anônimas. Sim, ainda que fossem pessoas que levam vidas duplas. Um deles nem é religioso, mas se passa por um para manter as aparências. Outro é um gay ortodoxo que leva uma vida dupla. E também tiveram pessoas que costumavam ser da comunidade, mas saíram. Ninguém diretamente dentro do sistema queria me ajudar.
Existe um grande medo de ir contra a comunidade? Sim, porque isso seria muito problemático. Nenhuma das pessoas que me ajudou quis ser creditada. Daria muita dor de cabeça para eles.
Você teve algum problema em filmar nas ruas, com a comunidade ortodoxa? Sim. A maior parte do filme foi rodada em Jaffa ou nas zonas menos religiosas de Jerusalém. Mas nas partes feitas nos bairros ortodoxos, adotamos um estilo de filmagem mais do tipo documentário. Tivemos que ser muito rápidos. Tivemos alguma oposição – atiraram pedras contra nós e nos mandaram ir embora. Mas eles têm problemas com qualquer tipo de filmagem por lá, não só com este tema.
É fisicamente perigoso se assumir homossexual na comunidade? Só se você for teimoso. Primeiro podem apenas falar com você, mas se persistir com a teimosia, aí pode ficar violento. Existem vários homossexuais que vivem vidas duplas, assim como também tem aqueles que, como na minha história, querem combater as injustiças e viver abertamente. Mas, basicamente, é uma sociedade que quer se manter fiel e tem legitimidade para fazer isso. Eles vivem de acordo com o livro sagrado, e lá está escrito, muito claramente: se dormir com outro homem, você será apedrejado até a morte. Mas existem maneiras engraçadas de se interpretar isso. O que é dormir com outro homem? Alguns ortodoxos dizem que se não houver ejaculação então você não dormiu com outro homem.
Ah, como quando o Bill Clinton disse que um boquete não era sexo. Exatamente. Alguns dizem que se não rolar sexo anal tá OK. É um tipo de comédia trágica.
Quão controverso foi o filme em Israel? Não muito, porque os ortodoxos não vão ao cinema. Mas agora que está em DVD, e que pode ser baixado online, há muito mais discussão sobre ele. A ironia é que há muitos computadores na comunidade ortodoxa. Eles não podem ter televisores porque são considerados, desde o início, portadores do pecado, mas os computadores ficaram só tachados como ferramentas de trabalho. Ninguém previu o potencial da internet. Mas, também, o filme não tem nenhum vilão óbvio. Quis transmitir que todo mundo tem as sua razão. Isso é o que torna a vida tão difícil. Tentei mostrar, não julgar.
ALEX GODFREY / VICE UK
TRADUÇÃO POR EQUIPE VICE BRASIL
Em Israel existe um grupo de Lésbicas ortodoxas, o OrthoDykes É um grupo de lésbicas judias ortodoxas. Ele existe para ser um lugar onde as lésbicas Ortodoxa possam se encontrar ou falar com outras lésbicas Ortodoxa. É para as mulheres que estão atualmente frum (apelido para ortodoxos, algo como crente para os evangélicos) ou que estão pensando seriamente em se tornar frum. Mulheres que costumavam ser frum, mas não são mais são bem-vindas, desde que elas concordem em ser respeitosas com a Ortodoxia. O grupo é principalmente para aqueles que querem ser Ortodoxas, e elas devem respeitar isso. Mulheres bissexuais que estão em parceria com outras mulheres são bem-vindas, como são as mulheres TS que estão vivendo em tempo integral com outras mulheres.
No Brasil também existe um grupo de Judeus Gays é o JGBR, e seu fundador Ari Terpaman deu uma entrevista para ASA uma associação judaíca de cultura e recreação, leiam:
“Queremos ter a nossa existência reconhecida”
ENTREVISTA / ARI TEPERMAN
Ari Teperman nem sempre é recebido com cortesia em meios comunitários. Agora em maio, porém, esse paulista de 42 anos, analista de comunicação sênior e analista de sistemas, tem programada uma palestra na Congregação Judaica do Brasil, na Barra da Tijuca. O assunto é algo que o mobiliza desde no mínimo 1999, ano em que fundou o Grupo de Judeus Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Simpatizantes Brasileiros. Segundo ele, dos 320 membros do grupo, 70% são homens e 30%, mulheres. Sessenta por cento vivem na cidade de São Paulo, 35% no Rio de Janeiro e 5% em Porto Alegre e Curitiba. O grupo debate, entre outros, temas como direitos humanos, cidadania, união civil, judaísmo, sionismo e homossexualidade x religião.
Ary e seu companheiro Jay Ferro
Ari estudou no I.L.Peretz e durante dez anos seguiu a linha ortodoxa. Hoje, é voluntário de uma instituição judaica que fornece alimentos a pessoas carentes. De São Paulo, por e-mail, ele respondeu as seguintes perguntas do Boletim:
ASA – Em quê o grupo difere de organizações do movimento gay atuantes na sociedade maior?
Ari - O Grupo JGBR foi o primeiroque se preocupou com a questão da identidadereligiosainterligada com a identidade sexual, além de ser pioneiro em reunir todos os gêneros sexuais e de integrar uma organização estrangeira de apoio a homossexuais judeus. Apesar de não existirmos perante a lei, temos nossa organização administrativa. No momento não somos um grupo político. Procuramos fazer com que a comunidade judaica reconheça a nossa existência, quebre o silêncio sobre o assunto e nos permita participar da vida comunitária. Estamos numa situação mais primitiva que os outros gays, pois a comunidade judaica no Brasil se dá ao luxode propagarque não existem judeus gays.
ASA – Uma pesquisa recentemente realizada pela Unesco com cerca de 16 mil jovens entre 10 e 24 anos em 14 capitais brasileiras concluiu que 27% não gostariam de ter um colega homossexual. A mesma carga de preconceito também pode ser sentida na comunidade judaica?
Ari – Sim, e com muito mais intensidade. O preconceito nessa faixa etária entre os judeus é muito forte. Fui expulso de um grupo virtual de jovens do Bnei Akiva do Rio de Janeiro quando minha homossexualidade foi descoberta. Além de expulso, fui humilhado publicamente na virtualidade. E isso é proibido pela Torá.
ASA – Quais são as principais reivindicações, vitórias e fracassos do grupo?
Ari – A nossa primeira reivindicação é termos nossa existência reconhecida pela comunidade judaica para que possamos ocupar e partilhar nosso lugar dentro dela. Entre as vitórias cito nosso site (www.jgbr.com.br), que transmite conhecimento e representa alento a gays não só judeus como de outros credos, além de ser um canal com os familiares dos judeus gays. Somos filiados ao World Congress of Gay, Lesbian, Bissexual and Transgender Jews: Keshet Ga’avah (http://www.glbtjews.org/) e estamos negociando nossa filiação à Federação Israelita do Estado de São Paulo-Fisesp. Estamos trazendo de volta para o judaísmo judeus que se sentiam excluídos. Conseguimos um espaço dentro de grupos universitários judaicos e mantemos um diálogo que permitiu a troca de conhecimentos. Somos colunistas em três portais judaicos. Estamos, aos poucos, abrindo espaços dentro de algumas sinagogas. Em maio daremos uma palestra em uma sinagoga do Rio de Janeiro. Fomos convidados, em virtude da nossa experiência positiva, a dar uma palestra no congresso de judeus gays de todo o mundo que se realizará em junho, no México. O grupo possui um telefone para prestar auxílio moral a gays judeus e de outros credos e formou uma parceria com um Grupo de Mães de Homossexuais, o que é inédito no Brasil. Já desenvolvemos trabalho voluntário de forma não identificada em algumas instituições judaicas. Estamos fazendo com que a comunidade judaica perceba os seus próprios preconceitos, pois dentro dela existem outros grupos de excluídos, além dos homossexuais, como pobres, idosos, deficientes físicos e mentais, drogados, alcoólatras etc. Não há propriamente fracassos, e sim fatos causados por inexperiência, já que somos pioneiros. Pelo que sabemos, somos o primeiro grupo de judeus gays, organizados administrativamente e com identidade reconhecida, na história do povo judeu no Brasil.
ASA – Como o grupo vê a batalha pela legalização do casamento entre homossexuais no mundo?
Ari – Vemos de uma forma muito positiva, já que a união civil abrirá portas para conquistas de outros direitos. Esperamos que em breve no Brasil também seja legalizado.
Baseado em fatos reais. Aaron Ashmore interpreta Marc Hall, um adolescente canadense, popular no colégio católico onde estuda e que conseguiu evitar as típicas perseguições aos homossexuais nas escolas. Entretanto, Marc levará a direção do colégio aos tribunais sob a acusação de discriminação, homofobia e desrespeito aos Direitos Civis dos homossexuais. O caso vira o foco da mídia canadense e Marc Hall percebe que não está lutando apenas pelo direito de levar seu namorado à formatura, e sim, pelos direitos civis de todos os homossexuais.
O Filme conta a trajetória de um jovem em busca de aceitação pela igreja católica e mostra o quão cruel pode ser o enfretamento contra a igreja. Tamanho: 373,36mb Gênero: Drama
Legenda: Português DOWNLOAD
Latter Days (Ultimos dias) é um outro filme que aborda a questão religiosa da homossexualidade. Um missionário mórmon (Igreja do senhor Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) se apaixona pelo vizinho de sua nova casa, uma república mórmon onde Elder Davis de 19 anos se muda em missão, para fazer novas evangelizações. Sinopse Oficial:
O filme conta a história de um gay que vive em festas e curtindo a vida, ele não pensa muito sobre qualquer coisa e ao que pode acontecer.
Acontece que surge Elder Davis de 19 anos, um missionário Mormon sexualmente confuso, que se muda para o seu condomínio e Christian tenta seduzí-lo.
Quando Christian simplesmente se envolve com este missionário mórmon, a relação se transforma em um apaixonado romance que acaba ameaçando até a própria vida deles.
Você pode assisti-lo completo no Dailymotion, esta dividido em 18 partes e legendado em espanhol, vou postar a primeira aqui embaixo ou fazer o download em duas partes. Parte 1 e Parte 2
Orações para Bobby foi um filme que eu relutei um pouco para assistir com medo da historia que ele conta. rs
Justamente por acha-la muito parecida com a história do meu melhor amigo.
Ainda estou tentando pensar em como farei para que ele tenha acesso ao conteúdo desse blog, mas enquanto isso, vc que ainda não assistiu esse filme. Assista!
Ele foi baseado na história de Mary Griffith, uma mulher que se tornou membro da Igreja da Comunidade Metropolitana nos EUA, uma das igrejas inclusivas mais antigas senão a mais antiga do mundo, e militante do movimento LGBT depois de passar por essa trágica história.
Fotos reais de Mary e Bobby
Sinopse retirada do site da ICM Brasil: "Eu não posso deixar que ninguém saiba que eu não sou hétero. Isso seria tão humilhante. Meus amigos iriam me odiar, com certeza. Eles poderiam até me bater. Na minha família, já ouvi várias vezes eles falando que odeiam os gays, que Deus odeia os gays também. Isso realmente me apavora quando escuto minha família falando desse jeito, porque eles estão realmente falando de mim... Às vezes eu gostaria de desaparecer da face da Terra."
Estas palavras estão escritas no diário de Bobby Griffith, quando tinha 16 anos. A sua mãe, "Mary Griffith", interpretada por Sigourney Weaver, a senhora dos ELIEN, sabedora da sexualidade do filho acredita"curar" o filho com base na religião e terapias, para quatro anos depois (1979) Bobby lançar-se de uma ponte. Um filme intenso, dramático, e que espelha ainda hoje a realidade de muitas e muitos jovens no mundo! Mary após a morte do filho questiona-se a si e ao fundamentalismo religioso, redime-se da sua posição homofobica tornando-se uma defensora dos direitos GLBT
Discurso de Mary lido no filme:
“Homossexualidade é um pecado. Homossexuais estão condenados a passar a eternidade no inferno. Se quisessem mudar, poderiam ser curados de seus hábitos malignos. Se desviassem da tentação, poderiam ser normais de novo. Se eles ao menos tentassem e tentassem de novo em caso de falha. Isso foi o que eu disse ao meu filho, Bobby, quando descobri que ele era gay. Quando ele me disse que era homossexual, meu mundo caiu. Eu fiz tudo que pude para curá-lo de sua doença. Há oito meses, meu filho pulou de uma ponte e se matou. Eu me arrependo amargamente de minha falta de conhecimento sobre gays e lésbicas. Percebo que tudo o que me ensinaram e disseram era odioso e desumano. Se eu tivesse investigado além do que me disseram, se eu tivesse simplesmente ouvido meu filho quando ele abriu o coração para mim... eu não estaria aqui hoje, com vocês, plenamente arrependida. Eu acredito que Deus foi presenteado com o espírito gentil e amável do Bobby. Perante deus, gentileza e amor é tudo. Eu não sabia que, cada vez que eu repetia condenação eterna aos gays... cada vez que eu me referia ao Bobby como doente e pervertido e perigoso às nossas crianças... sua auto-estima e seu valor próprio estavam sendo destruídos. E finalmente seu espírito se quebrou alem de qualquer conserto. Não era desejo de Deus que o Bobby debruçasse sobre o corrimão de um viaduto e pulasse diretamente no caminho de um caminhão de dezoito rodas que o matou instantaneamente. A morte do Bobby foi resultado direto da ignorância e do medo de seus pais quanto à palavra “gay”. Ele queria ser escritor. Suas esperanças e seus sonhos não deveriam ser tomados dele, mas se foram. Há crianças como Bobby presentes nas suas reuniões. Sem que vocês saibam, elas estarão ouvindo enquanto vocês ecoam ‘amém’. E isso logo silenciará as preces delas. Suas preces para Deus por entendimento e aceitação e pelo amor de vocês. Mas o seu ódio e medo e ignorância da palavra ‘gay’ silenciarão essas preces. Então... Antes de ecoar ‘Amém’ na sua casa e no lugar de adoração, pensem. Pensem e lembrem-se. Uma criança está ouvindo.” – Mary Griffith
Você pode assistir o filme completo no google videos (incorporei aqui embaixo é só apertar o play! ) ou fazer o download pro seu computador. Caso os links estejam quebrados na data em que você está lendo este post, deixe um comentário que coloco um novo link para download.
Esse filme aborda uma questão já falada pelo meu amigo Sergio Viula no post que retirei do blog da ICC, sobre os tratamentos de reversão, onde muita das vezes esses "grupos de ajuda" acabam servindo como ponto de encontros e paqueras entre os "pacientes", é claro que o filme vai muito além da história de amor entre Mark, que é internado em uma clínica de reabilitação para gays e conhece e se apaixona por um dos internos.
Fala sobre todas as questões que envolvem homossexualidade e religão, não sei se foi baseado em alguma história real, mas com certeza vc irá se identificar.
O link para o download eu pegay em um outro blog, já tenho ele aqui no meu computador, então se o link for quebrado me avisem que posto em minha conta do 4share e coloco um novo link para vocês.