sábado, 20 de agosto de 2011

Ajude a All Out a parar as campanhas antigays de grupos cristãos fundamentalistas.





Membros da All Out no mundo inteiro têm conseguido fazer diferença. Na início do mês de agosto, milhares de usuários bombardearam a página da cadeia internacional de hotéis Westin no Facebook. Eles exigiam que a rede de hóteis Westin rompesse sua ligação com a polêmica plataforma online chamada CVN (Rede de Valores Cristãos, em tradução livre) que permite a consumidores doar parte de suas compras para financiar grupos de ódio antigays como o Focus on the Family e o Family Research Council, que tem como um dos slogans de uma de suas campanhas, um projeto de oração em prol da criminalização da homossexualidade no Malauí: Pray For The Criminalization Of Homosexuality.
E deu certo! Em menos de três horas, o Westin concordou com as reinvidicações dos membros da All Out. Eles juntaram-se à Apple, e mais de outras 200 empresas, que romperam seus laços com a CVN. Infelizmente, muitas outras marcas de peso ainda fazem parte da plataforma, como a Expedia, um importante website de viagens que tem muitos clientes da comunidade LGBT. Apesar da pressão por parte dos membros da All Out, com a revelação das práticas cheias de ódio da CVN, eles ainda não saíram da plataforma.


Mas eles não desanimaram. Continuaram com a campanha através do Facebook convocando pessoas a postarem a seguinte mensagem na página da Expedia no Facebook: "Pare de dar dinheiro para grupos de ódio antigay por meio da Christian Values Network e vá All Out pela Igualdade LGBT.
Quando você compra um passagem ou fazer uma reserva na Expedia você ajuda a CVN
a financiar entidades como Family Research Council, um grupo que lutou para reprimir legislações de crimes hediondos nos Estados Unidos e pediu a seus membros para rezar pela criminalização da homossexualidade no Malawi.
"A Expedia tem um negócio muito lucrativo de vendas de pacotes de viagens para consumidores LGBT no mundo inteiro. Eles têm um site específico para a comunidade LGBT e são membros da International Gay & Lesbian Travel Association. Sua ação mostrará à Expedia que dar apoio a direitos LGBT não é apenas uma tática de marketing, é uma parte necessária de fazer negócios de maneira responsável. Ao chamar a atenção da Expedia publicamente, daremos um recado para as companhias que ainda estão na CVN de que é hora de pular fora", declarou a All Out.
As campanhas da All Out em parceria com a Change.org já ajudaram a promover um exôdo em massa de corporações da CVN, tornando mais difícil para grupos como o Family Research Council espalhar as mentiras e o ódio contra a comunidade LGBT.
Foi através destas campanhas que forçaram a Apple, os hotéis Westin e mais de 200 corporações a cortar seus laços com a CVN.
Você também pode ajudar a All Out nessa luta para impedir que campanhas antigay sejam financiadas através de doações da CVN. Assine as petições públicas no site:
Ou, vá até o perfil da Expedia no Facebook, dê um "Curti" na página da Expedia e publique o comentário: "Pare de financiar grupos de ódio antigay pela Christian Values Network e vá All Out pela Igualdade LGBT!"
Vídeo oficial da campanha da All Out em prol da Igualdade LGBT no mundo:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo do Equador fecha 30 clínicas que prometiam "cura" para a homossexualidade



As autoridades equatorianas fecharam 30 clínicas ilegais que não só classificavam a homossexualidade como doença, como prometiam a cura da orientação sexual.
Publicamente, os centros eram apresentados como destinados à reabilitação de dependentes químicos. Porém, as denúncias de vários homossexuais, que ali foram parar por internamento forçado das famílias, o Ministério da Saúde Pública do Equador a emitir um comunicado onde admite que podem haver cerca de 200 clínicas que prometem "cura"para gays e lésbicas no Equador.


O ministro da Saúde Pública do Equador, Nicolas Jara, alerta a importância de denunciar o cenário quem por ali passou ou conhece a existência de tais centros. "Dizem que há 200 no país, é possível! Mas seria muito importante que as vítimas denunciassem para que todas essas clínicas possam ser fechadas", disse o ministro.
Ziritt Paola, de 28 anos, lésbica, passou cerca de dois anos num dos centros, internada pela mãe. Aí, sofreu abusos sexuais, torturas, tendo ficado algemada vários dias, em locais sem luz, em que não comia, lhe batiam ou os técnicos lhe urinavam em cima.

Só depois de conseguir denunciar o caso à mãe, é que a família retirou Ziritt da clínica, percebendo que a filha não deixaria de ser lésbica com tal intervenção. Mas o centro por onde passou ainda se mantém de portas abertas.
Nicolas Jara já revelou que o Ministério do Interior lançou uma caça a estes estabelecimentos, tendo em conta que "não há nenhum tratamento para a 'cura' da homossexualidade" e que tais práticas são proibidas pela Constituição do país, já que, desde 2008 que a Carta Magna do Equador reconhece Direitos de Igualdade aos homossexuais equatorianos.



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